A UM REI

Um rei que não usava espada usava uma pena.

No seu dia a dia a beleza dispunha,

Suavizando a vida com inefáveis instantes.

E com todos, dividia suas incertas certezas!

Era sublime sua arte; a arte de fazer sonhar...!

Admirado pelos seus feitos, amado por todos!

E cobiçados pelas donzelas...!

Mas o seu coração estava aprisionado

Uma plebeia havia o conquistado...

Entre o medo e a entrega, blindou o coração...

E desse amor restou só interrogações...

Interrogações essas que nunca terá respostas...

O amor é uma proposta de vida, para ser vivida.

Sem vida não há respostas, sem riscos, inexiste emoções!

Natal-RN, segunda-feira, 02 de abril de 2012, 01h35min