ESTRELAS
POEMA NÚMERO 19
27/ 06/ 2011
E S T R E L AS
de: Pedro Lecuona
Hoje olhei o céu
Noite de inverno
fria e iluminada
(Noite calma, céu risonho, alma quente se fora é frio...)
Contei muitas estrelas...
Dialoguei com elas
Não são só pontos de luz
São astros gigantescos
que transmitem mensagens
E fazem pensar em Deus
(Ouvir e falar com estrelas, diálogo infinito apesar dos incontáveis pontos. Se tentamos contá-las, só chegamos até dez. Daí em diante caímos de vez no infinito e gigantesco universo, e nele nos perdemos até O encontrarmos, lá no alto. “Aí não, mais alto!...”)
Falam da imensidão
Observam
meu pensamento
Entendem
minhas emoções
(O pensamento voa, sai pelo espaço a esmo. Nem mesmo nós, supostos “donos” deles os encontramos mais. Vão-se para a gigantesca pintura da noite estrelejada...)
Num momento
inesperado
se deslocam
num jato de luz
E na ingênua crença
tento alcançar o céu
fazendo um pedido...
(Ajeite corpo e mente de tal forma que se somem, voem juntos um dia unindo carne e espírito pra que não te tornes abstrata estrela senão, como Bilac irá ouvir-te?)