**
Verso de Flores*
quando minh'alma tocar
o poema que não te fiz
e toda a glória da liberdade
do verso que ousei
quero meus olhos postos
na vastidão do teu horizonte
nas papoulas semeadas nos teus campos
naquele nosso a(mar)
que se esbate atrás dos montes...
quero
teu sossego sincero
teu afeto desenhado nas margaridas que me envias
e todas as sílabas que beijas
quero-as todas
depositadas em santidade
nos nossos lábios cerejas...
sim, a morte pronuncia-se branca
pois está ao lado
como poesia nunca proferida
mas ao alcance d'alma
d'alma sentida.
hoje escrevo-te da morte
que ronda-me atenta
familiar e suave
pura e serena
como um travesseiro alvo
entre nuvens de alfazemas...
e serei então um verso de flores
nos areais da vida sonhada
sem passados, nem prantos
apenas abraços de poemas
num céu de afetos
e dulcíssimo acalanto.
Karinna*
quando minh'alma tocar
o poema que não te fiz
e toda a glória da liberdade
do verso que ousei
quero meus olhos postos
na vastidão do teu horizonte
nas papoulas semeadas nos teus campos
naquele nosso a(mar)
que se esbate atrás dos montes...
quero
teu sossego sincero
teu afeto desenhado nas margaridas que me envias
e todas as sílabas que beijas
quero-as todas
depositadas em santidade
nos nossos lábios cerejas...
sim, a morte pronuncia-se branca
pois está ao lado
como poesia nunca proferida
mas ao alcance d'alma
d'alma sentida.
hoje escrevo-te da morte
que ronda-me atenta
familiar e suave
pura e serena
como um travesseiro alvo
entre nuvens de alfazemas...
e serei então um verso de flores
nos areais da vida sonhada
sem passados, nem prantos
apenas abraços de poemas
num céu de afetos
e dulcíssimo acalanto.
Karinna*