SALADA LÍQUIDA

Recebi, li, gostei e quero compartilhar com quem interessar possa. Vale a pena ler até o final.

SALADA LÍQUIDA

Os amigos deverão achar que fiquei doido, pirado, enlouqueci,

Não, não é nada disso, senti vontade de filosofar um pouco, e me permiti.

Sim, pode até parecer estranho, mas confesso não me importar com os julgamentos,pois poucos lerão o presente artigo e se permitirão influir.

A prioridade, diz a estatística, é a futilidade e a fofoca do dia, seguida

da página dos esportes, que não pode deixar de ser lida até o final.

Quem ganhou o Big Brother; onde será a melhor festa da semana; ou com quem o grande astro vai se casar, coisas deveras importantes, sem quais não podemos sobreviver.

Nesse contexto, melhor ficar quieto, não opinar, se comprometer ou

divergir.

Certo é ficar em cima do muro, cumprimentar a todos, dar tapinhas nas costas e fingir.

É preferível ter bajuladores inúteis, do que bons amigos críticos, sinceros, fazendo observações.

Sendo a crítica dolorosa, melhor se enganar, fechar os olhos em desconsideração.

Se esse Mundo está virado, não sei mais para onde ir,

Melhor não perder o prumo, desligar a TV, ler um bom livro, tomar um vinho tinto na companhia de uma pessoa querida, falar da vida, rir um pouco, não deixar os problemas nos consumir.

Quantos conceitos tolos, todos postos a nos reprimir.

Não se pode fazer isso ou aquilo, fazer diferente ou divergir.

Necessário seguir os padrões impostos, não importa se certos, errados ou se vão nos destruir.

Para terminar e dizer que não falei de flores, não fico só na

reclamação.

Respiro fundo e vejo a insignificância do pequeno grão

da vida, rezando para Deus caso ele venha a despertar.

Para os não crentes, não fiquem bravos, pois também lhes tenho consideração.

Caso nada exista do outro lado, o presente já tem significação.

Melhor mesmo agradecer o dom da vida, amar o próximo e sonhar fazendo amanhecer.

Afinal, já cantava o velho artista, quem sabe faz a hora não espera acontecer.

Affonso Ghizzo Neto.

Coordenador Nacional da Campanha: "O que você tem a ver com a corrupção