NOITE DOS TEMPOS
Tu te levantaste sobre o abismo,
Caminhaste lentamente com a brisa,
Passaste por sobre muros, casas, praças,
Árvores, pessoas, as águas de um rio,
Flutuando entre o decorrido e a ulterioridade.
Saudade.
De ambos.
Noite dos tempos, escoando por tua ampulheta.
E retornas e tornas e retornas...
De ti.
Fadiga da tolerância...
Atmosfera brumosa, seca, quente.
Entrou por tuas narinas o perfume do tempo
E dançaste com sua sombra taciturna.
Noturnamente, a melancolia.
Anoiteceste.
Tomara haja filetes de luar.
12/01/2007
poema inspirado em "Minha Soturnidade", de Carlos Rodolfo Stopa,
a quem dedico este.
Tu te levantaste sobre o abismo,
Caminhaste lentamente com a brisa,
Passaste por sobre muros, casas, praças,
Árvores, pessoas, as águas de um rio,
Flutuando entre o decorrido e a ulterioridade.
Saudade.
De ambos.
Noite dos tempos, escoando por tua ampulheta.
E retornas e tornas e retornas...
De ti.
Fadiga da tolerância...
Atmosfera brumosa, seca, quente.
Entrou por tuas narinas o perfume do tempo
E dançaste com sua sombra taciturna.
Noturnamente, a melancolia.
Anoiteceste.
Tomara haja filetes de luar.
12/01/2007
poema inspirado em "Minha Soturnidade", de Carlos Rodolfo Stopa,
a quem dedico este.