AUTOPERFILAÇÃO
Sinto-me sozinho
Parece que apenas eu
Habito esse imenso planeta.
Vago, vejo e vivo
Nessa infinita solidão
E me desespero ao pensar
Que ela jamais vá terminar.
Um enorme vazio interior
Que persegue, segue, emerge.
Sei que necessito urgente e sempre
De algo que dê um rumo novo a tudo.
Preciso de luz na escuridão onde estou
E a solitude é meu sujo refúgio.
Penso, choro, medito e repito
Sobre o porquê disso e daquilo.
Da minha existência e essência
Da minha presença intensa em cena
Do meu dolorido viver por sobreviver.
Os anos vão passando letargicamente,
É a velhice chegando, se aconchegando
É o fim sim, aproximando-se, avançando.
Ouço passos escassos e gritos esparsos
E um novo amanhã será iniciado
Quem sabe pode ser no passado?
Noutra dimensão em que não haja
Um imenso vácuo no meio, por entre os anseios
De uma multidão em caminhada ora na sarjeta, ora na calçada.
Sinto-me sozinho
Parece que apenas eu
Habito esse imenso planeta.
Vago, vejo e vivo
Nessa infinita solidão
E me desespero ao pensar
Que ela jamais vá terminar.
Um enorme vazio interior
Que persegue, segue, emerge.
Sei que necessito urgente e sempre
De algo que dê um rumo novo a tudo.
Preciso de luz na escuridão onde estou
E a solitude é meu sujo refúgio.
Penso, choro, medito e repito
Sobre o porquê disso e daquilo.
Da minha existência e essência
Da minha presença intensa em cena
Do meu dolorido viver por sobreviver.
Os anos vão passando letargicamente,
É a velhice chegando, se aconchegando
É o fim sim, aproximando-se, avançando.
Ouço passos escassos e gritos esparsos
E um novo amanhã será iniciado
Quem sabe pode ser no passado?
Noutra dimensão em que não haja
Um imenso vácuo no meio, por entre os anseios
De uma multidão em caminhada ora na sarjeta, ora na calçada.