VESPERTINO
Eu quero da tarde
o silêncio do depois,
o repouso luzente,
os sussurros gravados.
Não quero os sinos
que badalam tristeza
nem o início das trevas
que vão cobrindo a noite.
Quero apenas me deixar ficar
num tempo cheio de irrealidade
que fecundará a minha memória
com mil fragmentos de poesia!
Eu quero da tarde
o silêncio do depois,
o repouso luzente,
os sussurros gravados.
Não quero os sinos
que badalam tristeza
nem o início das trevas
que vão cobrindo a noite.
Quero apenas me deixar ficar
num tempo cheio de irrealidade
que fecundará a minha memória
com mil fragmentos de poesia!