VESPERTINO

Eu quero da tarde
o silêncio do depois,
o repouso luzente,
os sussurros gravados.

Não quero os sinos
que badalam tristeza
nem o início das trevas
que vão cobrindo a noite.

Quero apenas me deixar ficar
num tempo cheio de irrealidade
que fecundará a minha memória
com mil fragmentos de poesia!
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 02/04/2012
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