Poesias Murchas como as Rosas de Inverno.

No silêncio oculto da face escondida na sombra,

Sombra do medo e da solidão,

Brotou como um orvalho tímido, os primeiros versos.

Como um broto de flor conhecendo a vida,

Envolveu-se na escuridão e a deu cor,

A luz de tua beleza consumiu as sombras da desesperança,

E como uma criança que nada teme, fez a canção se propagar.

Como quem sabe amar, ensinou-o o amor,

A face conheceu a luz, e viu pela primeira vez

A Cor dos teus olhos, e as formas do teu sorriso.

Mas aos poucos os versos,

Como flores que envelhecem,

Fora murchando... e ao escuro do silêncio tornou.

Mas como lábios que tocam a doçura de uma fruta

Pela primeira vez, a face se ocultou,

Mas sorriu, pois encontrou um motivo para viver.

Rosas murchas não perfumam, não são coloridas,

Mas isso jamais roubará a sua formosura,

A poesia mesmo tímida,

Afogada nas neblinas da lembrança,

Sempre tornará-se faísca, que um dia volta a ser chama.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 02/04/2012
Código do texto: T3590040
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.