Por Amor Ou A Falta Dele
 

Às vezes
Sinto-me um egoísta por querer voar.
Às vezes, cúmplice
Sinto-me submisso, quase nulo
Fincado sob as intempéries sociais
Que me ata com um nó
Que, de tão cego, rouba o horizonte.
 
Talvez seja da sensibilidade masculina
Que em mim faz morada
A culpa desse dilema juvenil
Que me faz querer abrir a janela e voar
Para quem sabe entender, assim
Que pedra e vento não combinam!...
E por amor, ou a falta dele, não se pode escravizar-se.
 
 
 
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 02/04/2012
Código do texto: T3589826
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