Por Amor Ou A Falta Dele
Às vezes
Sinto-me um egoísta por querer voar.
Às vezes, cúmplice
Sinto-me submisso, quase nulo
Fincado sob as intempéries sociais
Que me ata com um nó
Que, de tão cego, rouba o horizonte.
Talvez seja da sensibilidade masculina
Que em mim faz morada
A culpa desse dilema juvenil
Que me faz querer abrir a janela e voar
Para quem sabe entender, assim
Que pedra e vento não combinam!...
E por amor, ou a falta dele, não se pode escravizar-se.
Às vezes
Sinto-me um egoísta por querer voar.
Às vezes, cúmplice
Sinto-me submisso, quase nulo
Fincado sob as intempéries sociais
Que me ata com um nó
Que, de tão cego, rouba o horizonte.
Talvez seja da sensibilidade masculina
Que em mim faz morada
A culpa desse dilema juvenil
Que me faz querer abrir a janela e voar
Para quem sabe entender, assim
Que pedra e vento não combinam!...
E por amor, ou a falta dele, não se pode escravizar-se.