QUENTE
Eu aqui, "no meio do nada",
Entregue ao silêncio da madrugada...
Ora mergulho, no chá, um biscoito...
Ora, no mesmo lugar, um verso afoito
Trago o doce de tudo isso quente à boca...
E trago o doce de tudo isso quente pela boca...
Andarilho de mais de um trocadilho...
Vou forjando meu primeiro verso pra segunda...
Entregue à brisa leve da poesia (mais uma vez)...
Daqui a pouco, Barra Funda, (terei publicado mais três)...
Aproveito pra enganchar mais uma prece ao Pai soberano
Ele sabe que na entrelinha dessa poesia minha mora um plano...
Que será desencadeado naturalmente...
Toda vez que alguém ler esse verso quente...