TORRES
A Capital em ruína
e sem baluarte,
cai-não-cai — insanos
mistérios do planalto:
na areia movediça, austeras
Torres descambando
Cachoeira abaixo
Antes se via fera entre feras
saltando alto
nos prados goianos;
sacudia a poeira, a pruína
e o cheiro que vinha de baixo.
Agora, na lama onde se envereda,
o enredo freme cambalacho:
Torres cara de tacho,
a malignidade do fio e a queda.
— Demos, tendes dois desenganos,
e eles, três ou quatro moedas.
A Capital em ruína
e sem baluarte,
cai-não-cai — insanos
mistérios do planalto:
na areia movediça, austeras
Torres descambando
Cachoeira abaixo
Antes se via fera entre feras
saltando alto
nos prados goianos;
sacudia a poeira, a pruína
e o cheiro que vinha de baixo.
Agora, na lama onde se envereda,
o enredo freme cambalacho:
Torres cara de tacho,
a malignidade do fio e a queda.
— Demos, tendes dois desenganos,
e eles, três ou quatro moedas.