O futuro a Deus pertence

Talvez estivesse inscrito na face

De cada um o futuro. O olhar,

O aconchego e o caminhar unido

Assim apontavam.

Raras eram as desavenças,

Mas quando aconteciam,

Por vão momentos separavam-se

E cada qual seguia seu destino.

E qual menino que tudo esquece

Retomavam tudo novamente

E eu que me achava todo certinho

Embora se tratasse de uma paixão

Achava aquilo um horror.

Não dava para aceitar um acabou

E aquele espaço vazio outro pudesse

Preencher apenas por um instante.

Só mesmo na cabeça da juventude

Que não sabe se fica ou se ama,

Se é namorado ou simplesmente amante.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 01/04/2012
Reeditado em 01/04/2012
Código do texto: T3588077
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