INGRATA
Fui feliz na vida, vivi de ilusão!
Fui rei de um lindo sonho valioso
Construído na areia movediça
No triste pantanal da ingratidão...
Eu vi ruir-me a vida, sem razão,
No Saara do destino tempestuoso
E a Rainha sumir! Decepção!
Fiquei só, com coração belicoso.
Entre as jóias, no seu viver de escol
E outros amigos a guardar-lhe a porta!
Minh’alma, ainda sem paradeiro, sofre
E a esperança que tinha em grande cofre
Hoje se decompõe em paz, já morta.
A ingratidão está em não se despedir de velha amizade, ou apenas
Avisar que sumiria pelos blogs da vida, eu não iria segui-la.
Configurou assim a falta de respeito a quem tanto a respeitou.
Salé, 1º./ abril/ 2012 Lucas