DESPEDIDAS DO NADA

Entre eles nem um sopro de vida

Algo que se pudesse argumentar que era real

Foi apenas uma dor que enfeito-se de amor

Mas, que amor, se ele não surgiu ?

Foi uma alucinação - pensar que amava

Enquanto apenas adorava!

Adorava, adorava, adorava...

Ela sabia da despedida do amor

Em águas passadas

Ele emudecia porque nem mesmo as águas

Tocaram seus dedos trêmulos, por ela

Que não havia nascido.

Verônica Aroucha

janeiro/2007

Verônica Aroucha
Enviado por Verônica Aroucha em 25/01/2007
Código do texto: T358746
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