ARDOR
Hoje a inércia resolveu se instalar
a me anestesiar.
me sinto agonizante no mundo so meu, sombrio;
volto a escrever nas paginas da vida;
rasgo folhas escritos, malditas, insípidas,
da caneta traço a linha do meu intimo
e me renego ao que ja fui, o nada.
a mente me leva um presídio inviolável
disseminando o que eu nunca fui
volto a querer o meu mundo em um segundo
me faço transportar a um sol brilhante, iluminado, desejado,
que me conduz ao que eu sou, um tudo
mais que presente, coerente do que ja passou.
vejo um momento de pressa de promessas
de querer sempre ir em frente de ser valente
na estrada dessa vida embaralhada mas querida
e é ela que almejo que desejo com todo ardor.