GRITO DE ALERTA(Protesto)

Desmatando-te oh! selva,

O Homem vai ti destruíndo

Corroendo-te como uma doença,

Matando o pulmão do mundo.

Pelo egoísmo, em nome do progresso,

Na cólera do poder

O Homem só enxerga,

Aquilo que quer ver.

Maremoto...terremoto...

Tromba d'água

Ele não vê,

O desajuste que causa.

Não passará muito tempo,

No mundo, não haverá mais beleza

O Homem só quebra,

O equilíbrio da natureza.

O mundo hoje está colhendo,

O que o Homem semeou

A gente só colhe,

Aquilo que se plantou.

Os rios nascem na fonte,

E correm para o mar

O que será do mundo,

Se a "selva amazônica" acabar.

Ainda não é tarde,

Para recomeçar

O GRITO DE ALERTA

A própria natureza dá!

Fumaça e cinza é sinônimo de destruição,

O que ontem era verde

Hoje é podridão,

Amanhã um grande deserto

DESOLAÇÃO!

MYRAMAR ROCHA - JACOBINA-BA, 30/03/2012.

(Este poema é um manifesto pela falta de fiscalização na cidade de Jacobina, contra aqueles que não tem respeito pela Natureza - a questão das queimadas que ocorreram neste ano de 2012, na região da Macaqueira, Serra do Riacho do Judeu, Serra de Santo Antônio).

MYRAMAR ROCHA
Enviado por MYRAMAR ROCHA em 30/03/2012
Código do texto: T3585619
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