Filhos da Roça
Mal amanhece o dia
Lá se vão os “filhos da roça”
Para mais uma empreitada
Na sua árdua tarefa
De plantar o alimento
Pra sustento da família.
Vão alegres cantarolando
As canções que todo dia
No radio de pilha escutam,
Pra quebrar a monotonia.
Quando chegam ao roçado
Pai e mãe e mais os filhos...
Separam as boas sementes
Para a colheita ser sadia.
E seguem em fila... uns cavando...
Outros jogando a semente,
No ventre da Mãe Terra.
Ali ela vai germinar...
E logo virá a colheita,
E os filhos da roça, felizes,
Bons frutos irão recolher.
Bendita mãos que trabalham,
Calejadas e doridas.
Rostos queimados pelo sol...
Corpos suados e cansados...
Mas não perdem a alegria!
E quando chega à tardinha
A fome vai apertando...
Mas nem assim se entristecem.
Juntos terminam a jornada,
E olhando o sol poente...
Agradecem por mais um dia
Da vida que Deus lhes deu.
Assim são os “filhos da roça”,
Que merecem todo o respeito
E todo o agradecimento,
Pelo alimento que temos...
Todo dia em nossas mesas!
30-03-12