O SOLDADO COVARDE
Eram muitos estampidos secos
balas zunindo ao pé do ouvido
Homens que não morriam pela causa
Matavam e se feriam em desespero...
Eu sempre tive medo...
Corria abaixado para não ser visto
Me ocultava dos tiros... Chorava...
E na trégua da batalha...
Todos de covarde me chamavam...
Mas eu estava vivo, e mesmo tremendo
O meu trabalho realizava...
O medo não me deixava de fronte
Mas escondido muitas vidas eu salvava...
Tantos morreram...
E suas mães receberam no lugar de seus filhos
Medalhas de mérito...
Minha mãe ao contrário me recebeu
Em um abraço que pareceu eterno...
Por tantas vezes acordava assustado a noite
E me perguntava... Sou covarde?
Vivi muitos anos assombrado
Com essa triste verdade.
O tempo passou...
Em dia comum, recebo uma carta
Eram palavras para os vivos da guarda
Os sobreviventes da guerra armada
“Nobre soldado, eu lhe rendo homenagem
E quem te fala é a mãe do soldado
Que chegou vivo em casa...
Por motivos de saúde veio ele me deixar
mas antes de ir, suas ultimas palavras foram
Não deixe de homenagear...
O bravo guerreiro que me salvou em campo de batalha.
Contou-me ele que eras tu visto como covarde.
Porem te digo, ter coragem não é ser livre de medo
Ter coragem é enfrentar o medo que tem...
Principalmente, quando em meio ao mal
Estamos de peito aberto para fazer o bem!”
A carta terminou e eu chorei...
Reconhecendo o herói dentro de meu ser
Pois em um campo onde a lei é matar e morrer
Eu fui um dos poucos que Salvei!
Eram muitos estampidos secos
balas zunindo ao pé do ouvido
Homens que não morriam pela causa
Matavam e se feriam em desespero...
Eu sempre tive medo...
Corria abaixado para não ser visto
Me ocultava dos tiros... Chorava...
E na trégua da batalha...
Todos de covarde me chamavam...
Mas eu estava vivo, e mesmo tremendo
O meu trabalho realizava...
O medo não me deixava de fronte
Mas escondido muitas vidas eu salvava...
Tantos morreram...
E suas mães receberam no lugar de seus filhos
Medalhas de mérito...
Minha mãe ao contrário me recebeu
Em um abraço que pareceu eterno...
Por tantas vezes acordava assustado a noite
E me perguntava... Sou covarde?
Vivi muitos anos assombrado
Com essa triste verdade.
O tempo passou...
Em dia comum, recebo uma carta
Eram palavras para os vivos da guarda
Os sobreviventes da guerra armada
“Nobre soldado, eu lhe rendo homenagem
E quem te fala é a mãe do soldado
Que chegou vivo em casa...
Por motivos de saúde veio ele me deixar
mas antes de ir, suas ultimas palavras foram
Não deixe de homenagear...
O bravo guerreiro que me salvou em campo de batalha.
Contou-me ele que eras tu visto como covarde.
Porem te digo, ter coragem não é ser livre de medo
Ter coragem é enfrentar o medo que tem...
Principalmente, quando em meio ao mal
Estamos de peito aberto para fazer o bem!”
A carta terminou e eu chorei...
Reconhecendo o herói dentro de meu ser
Pois em um campo onde a lei é matar e morrer
Eu fui um dos poucos que Salvei!