AS FLORES DO MALTRATO
Rosa, despertava
Com tapas
Na cara
Ficava com marcas...
Dália, apenas se defendia
Como uma boxeadora
Desesperada para tocar
As cordas.
Hortência, sentiu frio,
Muito frio, nem percebeu
Que tinha sido cortada
Por uma navalha.
Margarida, que um dia
Foi bela, vivaz,
Agora se esconde do
Seu rosto deforme.
Violeta, sabia que não
Teria outra primavera
Tanto treino, seria
o tiro certeiro.
Jasmim, sentiu a chispa
Apenas pensou:
É a chama do amor
E, ardeu, ardeu..
Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. E já foi pior: há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo.
Esses índices, são após a LEI "MARIA DA PENHA"
Rosa, despertava
Com tapas
Na cara
Ficava com marcas...
Dália, apenas se defendia
Como uma boxeadora
Desesperada para tocar
As cordas.
Hortência, sentiu frio,
Muito frio, nem percebeu
Que tinha sido cortada
Por uma navalha.
Margarida, que um dia
Foi bela, vivaz,
Agora se esconde do
Seu rosto deforme.
Violeta, sabia que não
Teria outra primavera
Tanto treino, seria
o tiro certeiro.
Jasmim, sentiu a chispa
Apenas pensou:
É a chama do amor
E, ardeu, ardeu..
Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. E já foi pior: há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo.
Esses índices, são após a LEI "MARIA DA PENHA"