Um Poema que aqui Jaz.
Um dia como qualquer outro
A face, com o corte exposto
Sangrou as últimas gotas
Do amor ausente.
Não sentira mais a chama da felicidade,
Irradiando dentro de si
Como sóis de primavera.
Acabou-se a poesia,
Que brotava das cores de teu silêncio.
O amor tornou-se um fruto doce,
Que apodreceu.
Hoje no peito jaz aquele olhar perdido,
Que encontrava a poesia na abstração da vida.
Hoje as orquídeas murcharam,
Não vejo mais o brilho dos teus olhos,
Eles estão desfocados,
Como a luz timida engolida pela noite.