MALDITA SAUDADE!

Maldita, és tu! Saudade!Minha foice!

Que vens voraz, silenciosamente na noite

Atormentar minha’lma, já quase em brisa

Maldita saudade, que me arrasta para o revolto mar!

Maldita saudade! Maldita!

Eu, que já nem te lembrava mais!

Em minha vida voltaste, em forma de Hades!

Maldita saudade! Que meu coração devora!

Maldita saudade!Maldita!

Maldita saudade, que em minhas lágrimas

Vens em sangue, pintando minha face inglória!

Maldita saudade!Maldita que me traz a vida,

Que nem o tempo quer mais! A vida em que, a glória,

Das glórias, era eu, em teus braços, na aurora!

Natal-RN, quarta-feira, 28 de março de 2012, 13h53min