Mancha do Amor
No interior, cujo fogo da duvida queimava.
Eis que a rosa da certeza já plantada.
Na memória um eco ainda me falava.
Do sentimento que a rosa branca deturpava.
Um pingo vermelho, que em sua pétala manchava
A dor da solidão, com o sangue eu a infectava.
Mas o eco que me castigava, ao sussurrar me implorava.
Purifiquei-te. mas eis que o sangue do teu amor me tomava, uma pétala me sangrava.
Sou o eco que lentamente se calava , por sentir o sangue que as pétalas me marcava.
Ao ver a mancha que ainda me amava, de branco a vermelho , minha origem ñ mais importava.
Pois com a cor do seu amor , da sua dor eu me culpava.