Vidas em músicas de amor
Quando ouvia aquela música,
na infância,
a ânsia de amar me consumia
e percebia eu
que um amor perdi,
antes de crescer.
De qual vida veio a dor
e a lembrança?
A distância entre vidas
não apagou a dor,
por quê?
Nem você sabe,
professora!
Horas, séculos, milênios,
sempre serão o agora,
de quem deveras ama,
oh dama que ao amor se entregou
e que agora eu sou...
Sou puro amor
e pura dor
de amar.