REQUIÉM PARA UMA AMIZADE
Senti no peito uma dor pungente,
E triste vi sofrer meu coração;
Na dor de uma amizade que se fez ausente,
Trocada sem razão pela decepção!
E dessa dor aquele que é agente,
Sem respeitar aquela a quem ofende,
Na ignorância vive sem saber,
Que a lealdade é o maior quesito
Em toda ação e em tudo que é dito,
Para qualquer amor real sobreviver!
Para perder pessoas há sempre uma razão.
De todas que já tive eu sei a condição!
Talvez trocar com elas então seja a missão,
Depois deixa-las ir se torna uma opção!
Quem é que está perdendo é só outra questão...
Depende do olhar, de como interpretar!
Quem sabe perdoar o peito tranquiliza
E dele afasta a dor que toca e martiriza,
Mas pela própria escolha pode se afastar
E perto de quem fere não querer ficar.
Assim decido pela minha vida
E deixo para trás suas inconsequências!
Mas antes de seguir nessa partida
Me desobrigo de quaisquer pendências
E venho lhe dizer que agora está perdida
A consideração que sempre dediquei!
E a admiração que agora se esvai,
É despedida fúnebre de um tempo atrás,
Pois o meu coração, por essa dor, tranquei
E nunca mais igual para você serei!