Negro
Venho de forte sofrimento
Roubaram minha dignidade
Lançaram-me ao vento
Não permitiram que sonhasse
Sempre discriminaram minha cor
Trabalhava, trabalhava
Nunca reconhecerem meu valor
Com vitória toda noite sonhava
Fui burro de carga
Para mim apenas
Comida amarga
Ainda assim não desisti
Lutei sem desanimar
Recebi poucas homenagens
Ainda assim não pude reclamar
Ladrão! Bandido! Não... Sou um cidadão!
Não tenho direito
Sou negro judiado
Sou homem sem respeito
Sou guerreiro de minha gente
Depois de muita luta
Foi feito muito barulho
Consegui minha liberdade
Meu peito vive cheio de orgulho