Marcas do coração...
 
Destas, certas palavras são incertas,
Setas a procura do alvo...
Ecos do que mantém minha alma alerta!
Sei que sinto o que sinto!
E que sinto o que não sei...
O que fui e o que sou parados frente a frente...
Tendo entre si, como divisor aparente, um espelho!
Mas, quem reflete quem?
Dentre tantas incertas palavras, algumas, só algumas, são certas...
Setas fincadas no alvo!
E a escrita que se derrama na folha tão liberta,
É antes de tudo gritos de alerta;
- Um pretérito imperfeito é a raiz de tudo...
Do que sei e do que pressinto... Do que sinto e não sinto!
-Chagas abertas, incomodas, marcas do coração...
 
Edvaldo Rosa
08/03/2012
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