Tinha de ser o azul desse seu olhar
a me abrir todos os caminhos do mar
e escancarar todas as janelas do céu
ali mesmo sobre nós cheio de estrelas
elas que nos olhavam orgulhosas
elas que nos vigiavam pressurosas...
E nossas incertas bocas calaram tanto
e mais que tanto essas palavras mais certas
e teus braços abertos como portos do mundo inteiro
a me esperar este tempo todo de uma vida toda
toda a vida que não tinha sequer vivido até aqui
e que a partir daqui nem sei mais como vou viver...
Tinha de ser essa ilha meu recanto e meu refúgio
ali onde me afasto e me escondo e me protejo
onde não sinto, não vejo, não minto, não prevejo
de onde sei que não pretendo nunca mais sair
onde só me resta o medo de ter medo sem medo
diante da coragem mais insana da força dum beijo...
Tinha de ser essa minha última morada: minha prisão
Tinha que ser tudo que vi assim quase tarde demais
Tinha que ser quase na hora de um provável adeus
este um beijo ter de vir primeiro...
a me abrir todos os caminhos do mar
e escancarar todas as janelas do céu
ali mesmo sobre nós cheio de estrelas
elas que nos olhavam orgulhosas
elas que nos vigiavam pressurosas...
E nossas incertas bocas calaram tanto
e mais que tanto essas palavras mais certas
e teus braços abertos como portos do mundo inteiro
a me esperar este tempo todo de uma vida toda
toda a vida que não tinha sequer vivido até aqui
e que a partir daqui nem sei mais como vou viver...
Tinha de ser essa ilha meu recanto e meu refúgio
ali onde me afasto e me escondo e me protejo
onde não sinto, não vejo, não minto, não prevejo
de onde sei que não pretendo nunca mais sair
onde só me resta o medo de ter medo sem medo
diante da coragem mais insana da força dum beijo...
Tinha de ser essa minha última morada: minha prisão
Tinha que ser tudo que vi assim quase tarde demais
Tinha que ser quase na hora de um provável adeus
este um beijo ter de vir primeiro...