... E SUAS INSINUAÇÕES “SANTAS”

Não importa o tempo, o dia, as horas, o momento.

Sempre vens com tuas insinuações “santas”.

Insinuações de amor ardoroso, beijos ardentes;

Inebriantes carinhos em todo meu corpo; cantas.

Vens lentamente invadindo o meu mundo...

Dizendo: Serei o que quiseres, serei profundo,

Ti darei tudo, bem delicioso, molhado, beijado.

Em teu corpo farei ninho e serei teu “escravo”.

Ah, tuas insinuações e, eu que não sou santa,

Adoro-as, pois quero saber até aonde vamos...

Com tantas insinuações profanas, “santas”.

E se “santas” são, quero senti-las assim:

Ungidas de vinho, de carícias, de cânticos...

Essas suas insinuações “santas”, enfim!

Natal-RN, sexta-feira, 23 de março de 2012, 21h16min