DOCES SONHOS

Minhas poesias eu jogo ao vento

e permaneço quieto a vislumbra-las

enquanto voejam como borboletas

dardejando seus multicolores versos

Elas dobram as esquinas, pairam,

sabem em que direção devem ir

de antemão conhecem seu rumo

buscando sensibilidade nos homens

Aqui e ali umas se extraviam, morrem,

outras estafam pelos caminhos

tantas se perdem em doces sonhos

mas algumas alcançam os corações

E, em sendo assim, exultam,

pois a quem se destinavam, chegam

inda que somente uma, talvez duas,

importa apenas aportar no lugar certo.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 23/03/2012
Código do texto: T3571864
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