Manhã

O dia adivinha

Sua plenitude

Que desperta

Despretensiosa

E lenta.

E o Sol aparece

Preguiçoso

Num acordo

Com as nuvens

Que prateiam

O céu

E dão o belo tom

Cinza ao dia

Que acorda.

E ela, bela

Plena, abre

Os braços

Num abraço

Ao dia,

Num beijo

Ao tímido Sol

E às nuvens,

Celebrando

A Vida.

A natureza

Se veste

Da mais verde

Folhagem,

E das mais

Coloridas flores

Numa profusão

De beleza ímpar

Como presente

Ofertado a ela.

As nuvens represam

Um choro de emoção

Que, vez por outra,

Teima em cair

Sob a forma de tênue chuva.

Os beija-flores vão render-lhe

Homenagem, degustando

Em sua mão o néctar líquido

Das flores.

Os pássaros e o mensageiro do vento

Fazem um dueto de magnífica beleza.

E ela sorri para tudo

Em uma manifestação

Explícita de fe-li-ci-da-de.

(Danclads Lins de Andrade).

Danclads
Enviado por Danclads em 23/03/2012
Reeditado em 06/04/2013
Código do texto: T3571844
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