O ÚLTIMO SOBRETUDO
“Aqui o silêncio é uma prece”
Nada mais de dor
Nada mais de apego
Nada mais de prece ou messe
Nada mais de ensejo
Nada mais do nada mesmo
Nada mais de coisa alguma
Apenas o arrebatar traiçoeiro da penumbra
Apenas o arrebentar do peso da tumba
Por sobre os olhos, o rosto, enfim, o último sobretudo
Por sobre o corpo em decomposição
No seu taciturno invólucro: o caixão.
ZARONDY, Zaymond. VERBOS, VERBETES, VERBORRAGIAS. São Paulo: Grupo Editorial Beco dos Poetas & Escritores Ltda., 2017.
“Aqui o silêncio é uma prece”
Nada mais de dor
Nada mais de apego
Nada mais de prece ou messe
Nada mais de ensejo
Nada mais do nada mesmo
Nada mais de coisa alguma
Apenas o arrebatar traiçoeiro da penumbra
Apenas o arrebentar do peso da tumba
Por sobre os olhos, o rosto, enfim, o último sobretudo
Por sobre o corpo em decomposição
No seu taciturno invólucro: o caixão.
ZARONDY, Zaymond. VERBOS, VERBETES, VERBORRAGIAS. São Paulo: Grupo Editorial Beco dos Poetas & Escritores Ltda., 2017.