SILÊNCIO NOTURNO



Às vezes no silêncio da noite,
Você lá e eu aqui,
Imagino o seu corpo desnudado
Esperando ansiosa por mim.

Na minha imaginação, mãos procuram mãos
Pernas roçam sem medidas,
Corpos se misturam jorrando amor
Pelos poros confundindo minha cabeça.

Respiração ofegante, excitante
Numa brincadeira satisfatória
Amando e sendo amado
Como se fosse pela última vez.

Antes das aventuras experimentadas
Sem pensar nas consequências vindouras
Encontro você a mulher especial
Que gostaria de dividir a vida.

O receio me invade porque sou ambicioso
Quero mais, sempre mais, sentindo no
Silêncio noturno até inversão de valores.
Dividido e muito dividido em minha vida.

O tempo é responsável por tudo.
Seja o que for, será, e na espera do amanhã
Com indagação de saber qual a minha escolha
Nas aventuras ou desventuras do que ocorre comigo.

 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 22/03/2012
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