QUERO

Quero o comprometimento de meu riso com o que me faz sorrir...

E não privar minha lágrima de seu direito à luz da existência...

Ter meus acertos e desacertos harmoniosamente irmanados

no amanho constante e incansável da essência de mim...

Não quero o peso da culpa, mas a consciência alada da queda

sobre um plano escorregadio. E que ela me ampare nas asas...

Quero o ameno em plenitude para abrandar meu humano

e respeitar o outro humano como parte diferente de mim,

mas parte de mim... E simplesmente dizer: Quero apenas paz!

E, realmente, poder dizer: APENAS paz.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 22/03/2012
Código do texto: T3568939
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