QUERO
Quero o comprometimento de meu riso com o que me faz sorrir...
E não privar minha lágrima de seu direito à luz da existência...
Ter meus acertos e desacertos harmoniosamente irmanados
no amanho constante e incansável da essência de mim...
Não quero o peso da culpa, mas a consciência alada da queda
sobre um plano escorregadio. E que ela me ampare nas asas...
Quero o ameno em plenitude para abrandar meu humano
e respeitar o outro humano como parte diferente de mim,
mas parte de mim... E simplesmente dizer: Quero apenas paz!
E, realmente, poder dizer: APENAS paz.