Desprezo

Das joias, o brilho não seduz os porcos.

Não dêem pérolas aos porcos.

Jesus já alertava.

Sua cintilação não os sensibilizam.

A beleza das estrelas não tem valor para os porcos.

(Eles só olham para baixo).

Por isto

os porcos não gostam da Poesia,

os porcos não entendem Poesia,

os porcos não enxergam Poesia.

Poesia,

adorno para os anjos,

alimento para os deuses,

consolo para os humanos que já atingiram maior divinização.

Re / vo / lu / cão

dos sentidos.

Futilidade para os porcos.

L.L. Bcena, 05/09/2000.

POEMA 770 – CADERNO DOS ANJOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 21/03/2012
Código do texto: T3567975
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