outono.
Já não me preocupo se vens ou se vais
Há sempre um perfume pelos ares
Sobrevivo ao tempo dos amantes
Sempre em despedidas outonais.
Na inércia de um querer
Memórias de ventos bons
A brisa chega e me levanta
Empurrando-me à você.
Giro, entregue aos teus braços
muito rápido me colocas ao chão
como passam às estações.
Já não me preocupo se vens ou se vais
Há sempre um perfume pelos ares
E me faz lembrar, você!