Poema pagão
Quão divina esta certeza
D’alma com a natureza em comunhão
Ter no coração a paz e no cérebro o discernimento
Guardar no íntimo
Dulcíssima sensação de se estar isento
E a cada segundo
Na quietude de haver sido tanto
O carinho, o encanto
Que importa outra coisa
A verdade, a mentira
A suavidade do mar
Em seu eterno pranto