ANDORINHAS
No amanhecer, ao nascer do sol
No entardecer, junto com o arrebol
São elas que fazem a festa
E a mais linda das orquestras
No ar, o balé mais gracioso
Que o meu olhar ansioso
Não se cansa de buscar
Como é lindo seu revoar!
Por vezes, rasante
Se fazendo em um instante
Por vezes, bem no infinito
Mais alto que um grito
Mais leve que o ar
Parecem as nuvens tocar.
Pousam, enfim, deixando o espaço
Nos fios de luz, em um só compasso
Arrulham, assim, murmúrios do coração
As andorinhas juntas fazem o verão...
(Na semana que se passou, quando passei pela praça- caminho de meu trabalho- admirei mais um uma vez as andorinhas com suas revoadas, ora rasantes, ora bem alto e depois pousarem nos fios de eletricidade. O espetáculo é lindo. Nesses momentos eu louvo a Deus e sinto que Ele está bem perto de mim. Nesse dia em especial rabisquei esse simples poema que consegui criar depois de tão bela visão e em homenagem às andorinhas da praça por onde passo todos os dias).