ANDORINHAS

No amanhecer, ao nascer do sol

No entardecer, junto com o arrebol

São elas que fazem a festa

E a mais linda das orquestras

No ar, o balé mais gracioso

Que o meu olhar ansioso

Não se cansa de buscar

Como é lindo seu revoar!

Por vezes, rasante

Se fazendo em um instante

Por vezes, bem no infinito

Mais alto que um grito

Mais leve que o ar

Parecem as nuvens tocar.

Pousam, enfim, deixando o espaço

Nos fios de luz, em um só compasso

Arrulham, assim, murmúrios do coração

As andorinhas juntas fazem o verão...

(Na semana que se passou, quando passei pela praça- caminho de meu trabalho- admirei mais um uma vez as andorinhas com suas revoadas, ora rasantes, ora bem alto e depois pousarem nos fios de eletricidade. O espetáculo é lindo. Nesses momentos eu louvo a Deus e sinto que Ele está bem perto de mim. Nesse dia em especial rabisquei esse simples poema que consegui criar depois de tão bela visão e em homenagem às andorinhas da praça por onde passo todos os dias).

Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 19/03/2012
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