Poesia Envenenada II (Ego)
Olhe... olhe... a esta tão gran verdade!
A pele clama, pede, impulsiva!
Diga não, sim quem comanda você;
E não sou eu quem culpa esse seu pecado
De perder o nome que tens, Humano.
Dele não se foge, mantém-te vivo,
Se a ele cede, perde o teu espírito;
E não é para saciar-te que existe?
A tentação não para, cede, apodreces.
Fissura no íntimo, mestre de tudo,
Na alma do mundo, controlando seu corpo,
Egoísmo, reina, ego em absoluto,
Dentro de todos, instinto da carne.