A ÁRVORE E OS SEUS FRUTOS

Makinelymenino

Março 2012

Poeta é como cão sem dono

De um poder sentimental incomum

Vive a registrar o que os olhos vêem

Mas, não consegue viver das palavras

Que escreve e delineia, morre de fome.

Não digo da fome física, mas a que enobrece

O reconhecimento, realizações e seus frutos

Os textos são célebres quando fúteis

Enquanto a arte estraga-se na videira

Nesta percepção tão fundamental

Em que a fome parece um vilão, o artista

Transcende-a, em que o espírito o fortalece

Aflora e renasce a cada dia com um novo fruto...

A poesia!

Alexandre Tiberio
Enviado por Alexandre Tiberio em 18/03/2012
Reeditado em 18/03/2012
Código do texto: T3561127
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