Quase Nada...

era quase nada

um punhado de letras

bobagens, metáforas

insensatas palavras

desperdício, feridas,

garganta em chagas

gritos presos, lixo,

detritos do acaso

era quase nada

a carne torta, absurda

no esgosto do medo

ilusionismo e máscaras

ranhura de um halo

desejando ser fato

anedota dos deuses

colhendo lágrimas

afinal, era quase na-da...

o sonho na escada

sempre abaixo, sempre

calado, sempre abaixo...

Almma
Enviado por Almma em 17/03/2012
Reeditado em 17/03/2012
Código do texto: T3559804
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