Um passado inexistente
Fora tão mágico e resistente,
As lembranças do passado inexistente.
Outrora, como raio de luz da manhã,
Tu conduzias-me pelo floral,
Com um doce astral.
Na tarde escaldante,
Encontro meu amante,
O poema revigorante.
Tão encantador
Que cura minha dor,
Feito de minh’alma
Que tudo acalma.
O condor valente
A águia inteligente
Árvores que cantam
Pássaros que encantam
Mas quando percebo
Logo acordo cedo
De um sonho que sonhei
Uma aventura incoerente
De um passado inexistente.