QUANDO CASAMENTO ESPREGUIÇA

Casamento pode ser unguento,

pode virar cão sarnento,

ou se perder num pé de vento,

pra virar mero alento,

depende quem vai atracar.

Tem horas em que o sangue corre lento,

e tantas vezes dorme no relento,

fica o tempo todo rabugento,

esperando o fim se aninhar.

Quando fica forte traz o rebento,

reina pleno num único aposento,

quem quiser destruir 100 por cento,

faz virar pó, arrebento.

pede água sem parar.

Mas na hora que acordar todo nojento,

e tudo que é gostoso se mandar, afugento,

vou lembrar que certo dia foi abrigo, foi assento,

mas parou de respirar, só pro adeus ficou atento,

virou só preguiça, não vale a pena nem cutucar.

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Oscar Silbiger
Enviado por Oscar Silbiger em 16/03/2012
Reeditado em 16/03/2012
Código do texto: T3557081
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