O QUE SEREMOS
Eu respiro a poesia
Que exala da tua pele.
Eu bebo os humores em teus pudores.
Assim, broto de teus poros.
Sou viável, porque me queres
e, somente por isso,
a tarde deixou de ser inútil.
Aonde iremos, perguntas.
Fustigo o corcel alado
e respondo que ainda não sei.
Haveremos de encontrar um lugar,
em que se possa retomar
a inocência perdida
e sermos de novo sinceros.
Que não há mais sonhos
a serem sonhados,
apenas vidas
a serem vividas .
Por certo todas as manhãs
serão apenas manhãs.
Teu coração de menina,
que me porejou poesias,
será sempre um coração
de menina.
E eu?
O que serei?
Sei, talvez um pouco mais
que homem,
um pouco mais que poros
vertendo tua alma.
Serei, quem sabe, poeta
das delicadezas
dos teus sonhos.
Eu respiro a poesia
Que exala da tua pele.
Eu bebo os humores em teus pudores.
Assim, broto de teus poros.
Sou viável, porque me queres
e, somente por isso,
a tarde deixou de ser inútil.
Aonde iremos, perguntas.
Fustigo o corcel alado
e respondo que ainda não sei.
Haveremos de encontrar um lugar,
em que se possa retomar
a inocência perdida
e sermos de novo sinceros.
Que não há mais sonhos
a serem sonhados,
apenas vidas
a serem vividas .
Por certo todas as manhãs
serão apenas manhãs.
Teu coração de menina,
que me porejou poesias,
será sempre um coração
de menina.
E eu?
O que serei?
Sei, talvez um pouco mais
que homem,
um pouco mais que poros
vertendo tua alma.
Serei, quem sabe, poeta
das delicadezas
dos teus sonhos.