Olavo Bilac
MEUS POETAS - Homenagens No Lançamento (virtual) Dos Meus Poemas e Poesias
Os meus poetas primeiros, não são os teus, são só meus
Devem ter sido aqueles do dia-a-dia, das cantorias
Na boca de minha mãe, das minhas tias
Eram alguns sertanejos, da música popular
Dos hinos religiosos, que ajudava a cantar
Henry Maxwel Wright, um poeta Piedoso
Zé Fortuna, e o Pacífico, um oceano, o outro, rico!
Outros ainda, que pretendo convidar
Pra o virtual lançamento, de poesias do varal
Do cordel, Pedro Medeiros, fazendo o seu papel-aboiar
Eu não conheço o Manuel, também nunca vi Drummond
Só agora conheci Quintano (a) poeta, se não me engano
Os da escola, carregados na sacola de livros que sempre lia:
Vou convidar o “Humberto” dos “Campos”, fossem dois convidaria
Lançamento regional da Amazônia, do nordeste
Em que local seria? Matas virgens do Uirapuru, do Beija -Flor
Avisarei a vapor, Antônio Gonçalves - poeta de muitos Dias
Da Terra que ainda tem Palmeiras, sabiá, “que não encontro por cá!
Vou pra região sul, passando pelo sudeste
Relembro o gentil, Ó-lavo, que é também Bi-lac
Poeta um tanto erótico, outro tanto patriótico
Mas que não é vulgar, em seu belo versejar
Casimiro de Abreu, por que tão cedo morreu? É mais simples do que eu
Poeta da saudade, era também dos amores, do Brasil e suas cores
Venha logo Teixeirinha, animar esta noitada, que está sendo anunciada!
Não me esqueci das mulheres, que aqui representadas
Na Cecília muito bela, Poetisa, educadora, abençoada
Sua cor? Verde- amarela!
Não me esquecerei do Nordeste: Patativa do Assaré
Trazendo pela mão, Gonzaga, vindo a pé, não querem perder
A festa, querem estar com a ralé, atletas no fim de reta!
Vou ligar pro Centro Oeste, pra avisar a Coralina, também o
Carmo Bernardes! Vem junto desta menina, que é muito da minha estima!
Só faltou o Castro Alves. Quem ? Não faças isso, poeta da liberdade
Cadastres, mas não castres, já foi o tempo destas barbaridades
Libertes os meus poemas, e as poesias, não tem boas companhias
O Poema é muito Prosa! A Poesia me arrepia! Não tem rima, alegria
Venha logo da Bahia, vem aqui para Brasília, só quer ficar lá Praça
Recitando seus Poemas, deixando os Patrões sem graça
Neguinhos, já libertados, hoje são bons empregados
Ou patrões. O que se passa?!
MEUS POETAS - Homenagens No Lançamento (virtual) Dos Meus Poemas e Poesias
Os meus poetas primeiros, não são os teus, são só meus
Devem ter sido aqueles do dia-a-dia, das cantorias
Na boca de minha mãe, das minhas tias
Eram alguns sertanejos, da música popular
Dos hinos religiosos, que ajudava a cantar
Henry Maxwel Wright, um poeta Piedoso
Zé Fortuna, e o Pacífico, um oceano, o outro, rico!
Outros ainda, que pretendo convidar
Pra o virtual lançamento, de poesias do varal
Do cordel, Pedro Medeiros, fazendo o seu papel-aboiar
Eu não conheço o Manuel, também nunca vi Drummond
Só agora conheci Quintano (a) poeta, se não me engano
Os da escola, carregados na sacola de livros que sempre lia:
Vou convidar o “Humberto” dos “Campos”, fossem dois convidaria
Lançamento regional da Amazônia, do nordeste
Em que local seria? Matas virgens do Uirapuru, do Beija -Flor
Avisarei a vapor, Antônio Gonçalves - poeta de muitos Dias
Da Terra que ainda tem Palmeiras, sabiá, “que não encontro por cá!
Vou pra região sul, passando pelo sudeste
Relembro o gentil, Ó-lavo, que é também Bi-lac
Poeta um tanto erótico, outro tanto patriótico
Mas que não é vulgar, em seu belo versejar
Casimiro de Abreu, por que tão cedo morreu? É mais simples do que eu
Poeta da saudade, era também dos amores, do Brasil e suas cores
Venha logo Teixeirinha, animar esta noitada, que está sendo anunciada!
Não me esqueci das mulheres, que aqui representadas
Na Cecília muito bela, Poetisa, educadora, abençoada
Sua cor? Verde- amarela!
Não me esquecerei do Nordeste: Patativa do Assaré
Trazendo pela mão, Gonzaga, vindo a pé, não querem perder
A festa, querem estar com a ralé, atletas no fim de reta!
Vou ligar pro Centro Oeste, pra avisar a Coralina, também o
Carmo Bernardes! Vem junto desta menina, que é muito da minha estima!
Só faltou o Castro Alves. Quem ? Não faças isso, poeta da liberdade
Cadastres, mas não castres, já foi o tempo destas barbaridades
Libertes os meus poemas, e as poesias, não tem boas companhias
O Poema é muito Prosa! A Poesia me arrepia! Não tem rima, alegria
Venha logo da Bahia, vem aqui para Brasília, só quer ficar lá Praça
Recitando seus Poemas, deixando os Patrões sem graça
Neguinhos, já libertados, hoje são bons empregados
Ou patrões. O que se passa?!