SOLIDÃO DESERTA
Imensas noites vazias
o eu interno vagando
nas ruas lúgubres e sombrias...
O som do nada ecoando
entre árvores e concretos
e a voz escondida dos versos...
O sereno caindo sombrio
o vento grita sem compasso
deixando marcas nos passos...
A luz embaçada se desfaz
e vaga somente o vulto
que a noite triste traz...
Nenhuma lembrança boa
faz o coração se aperceber
que o momento não é mais de sofrer...