2084

2084

Em 2084, ninguém sabe o que será, de fato,

Ninguém sabe tudo de quaisquer matérias,

Talvez nossas expectativas sejam mesmo sérias,

Mas o futuro permanece sendo o inexato...

Em 2084, entre conjecturas e planos,

Haverá mais tecnologia que ar puro ?

Eu completaria, talvez, cem anos,

Comemorando sem velas no escuro...

Isto é ridículo ou talvez não seja ?

Robôs sentindo dilemas humanos,

Vendo além do que se veja

Nos computadores que compramos ?

Isto é loucura ou devaneio ?

Excursões de fé pelos planetas,

Colisões cósmicas sem freio,

Entre quarks e restos de cometas ?

Em 2084, o mundo será mais virtual ou real ?

Serão as emoções digitalmente humanas ?

Em quantas dimensões alguém será "normal" ?

Haverá mais lixo ou luxo em breves chamas ?

Continuará a sociedade antagônica e desigual

Em versões "high tech" de antigos dramas ?

Ah, talvez seja melhor nem pensar,

Entre conjecturas malucas, ideias e planos,

Mas, com o passar das décadas, o que será que haverá ?

Qual será o futuro entre os seres humanos ?

Vamos deixar às crianças a lembrança do mar

E qual herança na terra com o passar anos ?

É difícil pensar, pode ser ou não ser,

E tudo isso rende uma discussão infinita

Entre otimistas e pessimistas, neste amanhecer

De todas as hipóteses que o futuro habita.

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