Hoje, dia da poesia.

Hoje estava cançado, meio contrariado, porém, infértil.

sem rumo as palavras corriam do meu ser estéril.

Sem amor, razão, solidão, começei a chorar,

ofuscando a beleza do meu ilibido olhar.

Limitado a intriga e arrogância da rebeldia,

parei em escrever poesia.

Os livros, os versos, as rimas que o acaso escreveu,

no meu ser inútil e escuro tudo se perdeu.

os versos belos, simples, e eternos, todos raguei

e nessa impasse voltei, parei, parei e voltei.

Hoje senti por instante umas fisgadas de muita alegria,

consegui escrever no dia da poesia.

****************************************************

Parabéns poetas, os doutores dos sentimentos,

que na poesia encontram um alento.

Parabéns as almas poéticas,

que na poesia, são eternas.

Meu pai, grande poeta,

que viveu a vida da rima incerta

Geraldo Neto
Enviado por Geraldo Neto em 14/03/2012
Reeditado em 14/03/2012
Código do texto: T3553824
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.