Por onde vou


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Sou transeunte
Nesse caminho
Nessa vereda do destino.
E se me curvo
Colhida pelo vento
Vergo minhas plumas
Ilusórias brumas
De uma tépida saudade.
E se me detenho
Na vastidão contumaz
De minha solitude
Sou como a serra
Sempre sóbria e silente
E cerro o cenho de meus temores