E os DESEJOSOS...
E os desejosos seguem
Desejando o mau que neles habita
Mais em mim não reverbera
No meu peito governa a luz
E os omissos se indignam
De não poder ser mais
Mas em mim, que nunca fui
Sigo galgando conquistas
E os sujos se gabam
Da limpeza que não tem
Acusando a beleza
Por não coabitar-se
E os mentirosos lançam
Dardos de engano para confundir
Meus alicerces estão seguros
Só me levanto hoje
Por saber antes o que é cair
E suas armas são falhas
Frágeis aos olhos do bem
Revigorar-se de acusar
Não rejuvenesce a alma expurga
A vida pálida à sorte indigente
E suas armas são torpes
Não corrompem
Enaltecem
Nadar de encontro a tormenta
Forja caráter e fortalece
Os desejosos e suas armas
De anseios impuros
E aspirações vis
Seguem desejando à sua palma
Eu transponho os muros
Do ódio desses imbecis!!!