MODELOS CAEM POR TERRA
Sem chance!
Não me entretenha com seu jogo falso
Sem lógica!
Não banalize minha preocupação social
Esqueça
Não aguento mais ouvir a voz de um grupo banal
Esquece
Merda de status que engole a humildade
Desisto...
Vou continuar me sentindo um E.T,
Continue falando sobre seu buffet
Prefiro desperdiçar minha lábia
Com poemas que não serão lidos
Morro
Serei consumido pela terra
Me enterra
Sou um vivo quase morto
Preciso desabafar meu intelecto
Não posso me perder como todos se perdem,
Cansei de modelos
Prefiro a arte ingênua
Da caneta personificada por meu braço cansado
Junto a minha vista indisposta.
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Extraído do livro: SURTO POLIGRÂMICO, disponível para download na seção e-livros.